A ARTE DE BORDAR
O bordado foi uma das primeiras manifestações da arte no vestuário e a prova disso está nas inúmeras referências que a tal respeito foram feitas por todos os historiadores. Entre outras, encontramos citações a tecidos ornamentados com figuras de homens, animais e plantas entremeadas com fios de ouro, lã ou linho.
O vestuário e os tapetes dos babiloneses, tiveram fama em todas as nações orientais.
Os persas celebrizaram a arte de bordar nos seua tecidos e tapetes que apresentam o inconfundivel colorido que todo o mundo conhece.
Entre os romanos, o uso dos vestidos bordados foi tão progressivo que no tempo de Cesar foram publicadas leis reprimindo tal abuso. Porém, o imperador Augusto, com a ideia de dar sumptuosidade às festas em que vitoriava os êxitos guerreiros, mandou vir da Pérsia, uma enorme quantidade de tecidos bordados.
Já na era cristã, foram os bizantinos que fomentaram muitas artes, entre elas as da decoração e do bordado, alcançaram fama na tecelagem e ornamentação de tecidos que, pela sua beleza, vendiam com toda a facilidade para as cortes dos paises ocidentais. Este interesse europeu pelos tecidos de Bizâncio, deu origem à tranferência de muitos artistas orientais para a Europa, onde vieram exercer a sua profissão e ensinar a sua arte que então se praticava e desenvolvia, principalmente nos conventos..
Entre os Séculos XIII e XVI a arte do bordado atingiu o seu auge na Europa, os bordadores produziram tais obras de arte, em quadros e no vestuário, que faziam parte da conceituada associação dos artistas da pintura.
Em Portugal, os bordados desenvolveram-se e aperfeiçoaram-se principalmente nos conventos, onde a sua prática era uma das obrigações diárias; e foram as freiras ou monjas que durante muitos séculos ensinaram os bordados às mulheres do povo e às damas da nobreza.
2 comentários:
Então quando é que vimos também os bonitos trabalhos do teu marido?
Já vimos.........
Enviar um comentário